São Paulo (SP) – Uma mulher de 30 anos se encontra em estado grave após consumir um “combo de vodka” em um estabelecimento no ABC Paulista, onde investiga-se que o álcool ingerido pode estar contaminado por metanol — substância altamente tóxica associada a casos graves de intoxicação.
O episódio, considerado grave pelas autoridades de saúde, revive preocupações sobre a distribuição e consumo de bebidas adulteradas ou clandestinas, tema frequentemente apontado em boletins sanitários e casos de emergência. Investigações preliminares já foram acionadas por órgãos de saúde pública e equipes policiais para apurar a origem da bebida consumida.
Segundo informações obtidas por clientes e testemunhas, o combo consumido continha uma quantidade significativa de vodka, comercializado em condições suspeitas. Após ingestão, a mulher apresentou sintomas agudos, foi socorrida e encaminhada ao hospital, onde permanece em tratamento intensivo.
A suspeita de intoxicação por metanol motiva alerta aos consumidores e reforça a necessidade de fiscalização rigorosa sobre a produção e venda de bebidas alcoólicas. O metanol – frequentemente utilizado de forma ilegal para adulterar bebidas – pode provocar danos ao sistema nervoso, cegueira e até morte, dependendo da dose ingerida.
Órgãos municipais e estaduais de saúde já manifestaram interesse em acompanhar o caso. Policiais civis e técnicos devem coletar amostras da bebida, rastrear fornecedores e investigar a rede de distribuição que possibilitou o consumo. Caso comprovada a adulteração, os responsáveis poderão responder criminalmente por lesão corporal grave ou mesmo homicídio.
Especialistas alertam: o consumo responsável passa também pela procedência da bebida. Denúncias e fiscalização são meios essenciais para evitar tragédias evitáveis. Enquanto isso, o caso segue sendo monitorado pelas autoridades até a elucidação completa da origem e das circunstâncias que provocaram a intoxicação.
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